Segunda, 04 Dezembro 2017 00:00

Trabalhadores farão passeata e mantêm mobilização contra a Reforma da Previdência

Nesta terça-feira (5/12), trabalhadores de todo país estarão indo às ruas em protesto contra as mudanças que o governo Temer pretende impor nas regras das aposentadorias e pensões, com a Reforma da Previdência. A greve nacional, prevista para esta terça-feira, dia 5 de dezembro, foi suspensa pelos sindicatos, pois o governo, sem votos suficientes para aprovar o projeto, decidiu adiar a votação na Câmara dos Deputados, que estava prevista para acontecer na quarta (6/12). Entretanto, as manifestações estão sendo confirmadas pelas centrais sindicais e está mantido o estado de alerta, até porque o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, declarou que “a base aliada do governo está mais organizada para aprovar a proposta”. A greve nacional será remarcada, caso a matéria volte à pauta de votações da Câmara.
Passeata no Rio
No Rio de Janeiro uma passeata agitará a Avenida Rio Branco, saindo da Candelária em direção à Cinelândia. A concentração está prevista para as 17 horas. Mais cedo, diversas categorias estarão participando de protestos nos mais diversos locais da cidade. Os bancários fazem uma panfletagem ao longo da Avenida Rio Branco, a partir do Itaú 123.
A presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso, convocou os bancários a se mobilizar. “Vivemos um momento extremamente difícil. Nossos direitos estão em risco. O governo Temer quer mudar as regras para que as pessoas morram sem conseguir se aposentar e as pensões tenham seu valor reduzido. Mente ao afirmar que faz isto para estabilizar as contas públicas. O que pretende, na verdade, é tirar nossos direitos para beneficiar os planos de previdência privada e os bancos”, afirmou.
Além das atividades de rua, os trabalhadores podem participar da pressão sobre os parlamentares pela internet. Uma das formas é acessar a campanha “Na pressão”, no site da CUT Nacional. O link é https://napressao.org.br/cam panha/reforma-da-previdencia.
Governo conta os votos
Para ser aprovada, a reforma precisa passar por duas votações na Câmara, ambas por 308 votos, e mais duas no Senado, por 54 votos. Mas o governo e seus aliados na Câmara e no Senado, com o apoio dos bancos e outros grandes grupos econômicos, estão se utilizando de todos os meios para garantir o projeto que muda as regras da aposentadoria, o que seria prejudicial para milhões de brasileiros (confira, na página 2, o que o trabalhador perde com a aprovação da Reforma da Previdência).

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