Definida nas assembleias no início de fevereiro, a paralisação contra a reforma da Previdência reuniu hoje bancários juntamente com metalúrgicos, professores, químicos, profissionais do setor de energia, transporte e indústrias.

Greves ocorrem em todo o país, com participação dos bancários. Na região metropolitana de São Paulo, agências bancárias amanheceram fechadas, e ainda hoje (19), em São Paulo, após às 16h, quando se encerram o expediente nas agências, todos vão caminhar em direção ao vão livre do Vasp, na Avenida Paulista, para o grande ato, organizado pela Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Pressão

Após o governo dar sinais que a batalha parlamentar estava vencida, e decretar intervenção federal no estado do Rio de Janeiro (como forma de desviar atenção), para impor a votação da reforma, que até o momento não havia conseguido por não ter a quantidade de votos suficientes. A CUT confirmou que agora é o momento exato para aumentar a pressão contra essa reforma imposta pelo governo ilegítimo de Temer. Pois a central vê fragilidade na base governista no Congresso.

”A pressão precisa ser ampliada neste momento, pois essa é única maneira de garantir que não mexam na aposentadoria dos trabalhadores. A nossa luta é para enterrar de vez a reforma e uma das estratégias é realizar uma forte mobilização no dia 19, com greves e paralisações, além de intensificar as ações nas ruas e nas redes", diz o presidente da CUT, Vagner Freitas.

Participe dessa luta

Além de cruzarem os braços nesta segunda-feira, os trabalhadores podem usar a hashtag #QueroMeAposentar nas redes sociais. E também acessando o site napressao.org.br para enviar uma mensagem e inclusive pressionar os parlamentares para que não votem nessa reforma, que na verdade é um desmonte da Previdência pública brasileira.

Acompanhe à paralisação

A Rádio Democracia está no ar desde as primeiras horas da manhã, realizando transmissões ao vivo. Você pode acompanhar pelo site www.radiodemocracia.net.br

Fonte: CUT, CONTRAF e Rede Brasil Atual