Os bancários, a CUT, e outras diversas centrais sindicais estão nas ruas, hoje (19) em oposição à reforma trabalhista imposta pelo Michel Temer.

Esse movimento que reúne milhares de pessoas por todo o país, entre os mais diversos estados, é uma forma de lutar contra o que o governo ilegítimo de Temer está tirando de toda classe trabalhadora, o direito de se aposentar.

Em todo o país os movimentos começaram logo pela manhã cedo. Motoristas em Florianópolis não saíram das garagens, em São Paulo, os trabalhadores estão de braços cruzados.

Os metalúrgicos da Mercedes-Benz sequer saíram de casa nesta segunda. Já na Ford, mais de três mil trabalhadores estão de braços cruzados, em protesto contra a reforma.

Os aeroportos também são pontos para o protesto, como no caso de Porto Alegre e Congonhas, em São Paulo. Enquanto químicos fecharam o cruzamento das nações unidas, em São Paulo, em forma de protesto

Nessa madrugada, Dirigentes do sindicato dos metalúrgicos no ABC percorreram a fábrica e se impressionaram com o protesto: “É impressionante como os trabalhadores atenderam ao chamado e ninguém veio ao trabalho”. Declarou Sérgio, secretário geral da CUT.

Sérgio também afirma que esta mobilização é a prova que “o povo atendeu a chamada da Central Única dos Trabalhadores. ” E reforça que é necessário continuar com as manifestações. Todo trabalhador metalúrgico sabe da importância que a Previdência tem na vida de todos os trabalhadores e trabalhadoras, não só dos metalúrgicos e metalúrgicas, mas dos professores, professoras, dos bancários e bancárias, dos estudantes. A Previdência é muito mais que aposentadoria. É um sistema de seguridade social que foi conquistado na luta dos trabalhadores e que agora eles querem desmontar assim como fizeram com a legislação trabalhista”.

Portanto os protestos não devem parar, e durante todo o dia a tendência é a chegada de mais pessoas para encorpar o movimento que está sendo feito em todo o Brasil.

Fonte: CUT