EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Os empregados da Caixa Econômica Federal reclamam da falta de segurança na região da unidade que fica no edifício Aquwa, no bairro da Saúde, bem como da falta de transporte público adequado para se deslocarem para o almoço, já que não há restaurantes próximos. As demandas foram repassadas pelos bancários ao Sindicato, durante visita do vice-presidente da entidade e presidente da Apcef/RJ (Associação do Pessoal da Caixa), Paulo Matile e do dirigente sindical Carlos Lima.
“O prédio coloca a disposição pequenos carros, parecidos aos usados em campos de golfe, para o transporte no horário de almoço, mas o número de veículos é insuficiente”, explica Carlos.
Condições de trabalho
A região é considerada uma das mais inseguras na cidade o que gera medo nos bancários, especialmente a partir do final da tarde. O VLT, a melhor opção de transporte com frequência tem seu trajeto paralisado devido as operações policiais, deixando a população sem ter como se deslocar e ainda sob o risco da violência.
“Estamos atentos a falta de condições de trabalho dos empregados da Caixa e muito antes desta realocação dos trabalhadores para este local nós denunciamos exatamente os problemas apontados hoje pelos bancários, como os altos índices de criminalidade, constantes operações policiais e a falta de estrutura, como restaurantes nesta região, além de transporte muito precário. Vamos levar estas demandas à Gilog – Gerência de Filial de Logística – e cobrar as soluções, a fim de garantir melhores condições de trabalho para os empregados”, disse Matileti.
Aglomeração na Marrecas
Na quinta-feira (19), Matileti foi ao edifício na rua das Marrecas, no Centro do Rio, fazer uma visita aos departamentos da Caixa que funcionam no local. A situação de aglomeração é grave, colocando em risco os trabalhadores.
"Verifiquei num mesmo espaço cerca de 50 telefonistas terceirizadas, o que representa um alto risco de contaminação pela Covid-19. Não há divisórias e nem ventilação adequada. É uma responsabilidade o que a direção da Caixa está fazendo com os trabalhadores", disse, indignado, Matileti, que cobrou medidas de prevenção eficientes no banco.