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Os empregados da Caixa Econômica federal, que trabalham no Rio de Janeiro, reunidos em assembleia na noite desta sexta-feira (13/9), decidiram aceitar a proposta de acordo coletivo apresentada pelo banco. O encontro foi realizado no auditório da Galeria dos Empregados do Comércio, na Avenida Rio Branco, no Centro da Cidade.

Ao final, o presidente do Sindicato falou à reportagem da Secretaria de Imprensa. “Foi uma assembleia bastante tranquila e madura, que avaliou a oportunidade de suspender o indicativo de greve (aprovado na assembleia virtual de quinta-feira – 12/9) e avaliar a proposta que, por ampla maioria, foi aprovada”, disse. Além dos avanços da proposição em relação ao atual acordo, também o quadro nacional, com a maioria das assembleias aprovando, foram elementos fundamentais para a resolução do Rio de Janeiro.

Rogério Campanate, diretor do Sindicato do Rio e integrante da Comissão Executiva dos Empregados lembrou que a proposta anterior, rejeitada na grande maioria das assembleias do Brasil, tinha pontos polêmicos por conta de uma demanda dos empregados pela volta das designações efetivas para caixa e tesoureiro. “O banco estava colocando como contrapartida três cláusulas que eram prejudiciais aos empregados, e que, ainda por cima, foram divulgadas com uma redação que era ainda mais prejudicial do que havia sido colocado em mesa. Diante da rejeição, o banco voltou para a mesa retirando todas estas cláusulas que vão ser avaliadas daqui a 50 dias, em votação à parte. Nós ‘limpamos’ o acordo e conseguimos, ainda, importantes avanços, como a cláusula dos PcDs, pais de PcDs, incorporação de função, além de outros direitos. Foi uma vitória dos empregados”, resumiu.

Lembrou que, na segunda-feira, o acordo será assinado para na terça-feira a PLR já estar na conta de todos os empregados e empregadas. José Ferreira lembrou que a luta vai continuar. “Teremos pela frente a questão do equacionamento e a outra, do saúde caixa, cujo acordo vale até o ano que vem. Mas a nossa luta tem que ser desde já, para que a gente possa derrubar o teto, incluir nossos colegas que foram admitidos a partir de 2018, e também garantir a reformulação da participação da Caixa no custeio”, disse.