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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
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Imprensa SeebRio
Mesmo com sintomas de doença respiratória e sem esperar o resultado do exame de covid-19 feito no último sábado a gerente-geral da agência Leblon do Banco do Brasil foi trabalhar presencialmente na segunda-feira (17/5). A decisão pôs em risco funcionários e clientes não podendo ser afastada a possibilidade de ter havido contaminação. Na mesma segunda-feira o teste deu positivo: a gerente está com covid.
Rita Mota, diretora do Sindicato e membro da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) lembrou que agindo como agiu a gestora não respeitou o protocolo de prevenção. Frisou que a gerente deveria ter entrado em contato com a telemedicina da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi), logo aos primeiros sintomas. “O procedimento do médico é prescrever o exame, após o aparecimento dos sintomas; emitir um atestado de sete dias, afastando imediatamente o funcionário com suspeita de covid do local de trabalho e do convívio com a família, para evitar infectar outras pessoas”, lembrou.
A dirigente acrescentou que, após a consulta, o funcionário deve notificar o banco de que está com suspeita de covid e que fará exame, dando ciência do resultado ao banco. Se positivo, continuará afastado por pelo menos 14 dias. “É preciso repetir que o coronavírus pode matar e que nós temos formas de impedir que isto aconteça e uma delas é o respeito ao protocolo e normativos internos de prevenção”, afirmou.
Proteger a vida
O não cumprimento das medidas preventivas representa alto risco sobretudo porque o trabalho no banco é feito em ambiente fechado, com manuseio de documentos e dinheiro e, em certos casos, com aglomeração. Segundo Rita Mota os gestores são responsáveis pelo cumprimento do protocolo interno de prevenção, devendo seguir fielmente as orientações nele contidas. "Os gestores do banco devem estar atentos ao cumprimento dos normativos", afirmou
Argumentou que a situação é grave e que pela primeira vez em 15 dias a média móvel de número de mortos e contaminados no Brasil pelo novo coronavírus voltou a subir. Cientistas e médicos apontam como motivos a lentidão da vacinação, o aparecimento de mais casos de pessoas atingidas por variantes do vírus e a falta de observância às normas internacionais de prevenção. Mais um motivo para redobrar os cuidados.
Rita acrescentou que mais um agravante da situação é que o aparecimento de doenças respiratórias é maior em temperaturas mais baixas, como as de agora, no hemisfério sul. Acrescentou, ainda, que a vacinação não garante 100% de imunidade contra o vírus e suas variantes e que não está autorizado o retorno ao trabalho presencial, mesmo para quem tomou a segunda dose, já que os funcionários têm contato direto com o público.
O protocolo
Entre as principais medidas do protocolo a serem observadas com rigor o uso de máscara, e, no atendimento ao público, além da máscara de tecido a face shield (conforme portaria 20, do Ministério da Economia); o distanciamento; o uso constante de álcool gel; o trabalho remoto para os grupos de risco; dividir os funcionários em turnos de trabalho, visando evitar aglomeração; e fechamento dos espaços de convivência durante a pandemia.
Além disto, devem ser observados: ao entrar nos ambientes, lavar as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool gel, antes de tocar qualquer objeto; permanecer de máscara enquanto aquece alimento, só retirando, durante a refeição; evitar compartilhar talheres, pratos e esponjas de limpeza; evitar aglomerações e fazer rodízio na copa e refeitórios; mesas dos refeitórios com distanciamento mínimo de dois metros; e higienizar com álcool mesa, cadeiras e utensílios.