EXPEDIENTE DO SITE
Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
O Comando Nacional dos Bancários orienta toda a categoria a se mobilizar contra o trabalho aos sábados. A definição foi tomada na noite de quarta-feira (10), em reunião realizada na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT). O tema entrou na pauta devido a aprovação na Comissão Mista do relatório da MP 881, Declaração de Direitos de Liberdade Econômica, na manhã desta quinta-feira (11).
“Conhecida como minirreforma trabalhista e com tramitação em tempo recorde – devido a pressão dos empresários –, o texto permite, entre outras aberrações, a liberação do trabalho aos sábados, domingos e feriados, ataque a saúde e segurança do trabalhador ao diminuir a fiscalização do meio ambiente do trabalho pelos auditores-fiscais, bem como exclui o poder de fiscalização das entidades sindicais e acaba com a obrigatoriedade da existência da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) em cada unidade com mais de 20 funcionários”, explicou Juvandia Moreira Leite, presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadora do Comando Nacional.
“Essas mudanças colocam em risco a saúde e a segurança das bancárias e dos bancários. Além da luta que já estamos travando para barrar esses absurdos na Câmara dos Deputados, precisamos que os trabalhadores nos ajudem nessa luta e faça com que essa MP seja reprovada”, afirmou Jeferson Meira, o Jefão, secretário de Relações do Trabalho da Contraf-CUT, que está acompanhando a tramitação em Brasília. “Simplificar e desburocratizar o sistema é bem-vindo, mas aproveitar essa situação através de uma medida provisória que foi desconfigurada para atacar direitos e convenções trabalhistas, é oportunismo. Isso não aceitamos”, completou Jefão.
Antes da votação, a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), juntamente com a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) e a Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (Abrat), encaminharam ofício ao senador Dário Berger (MDB-SC), requerendo o adiamento da votação do projeto de lei de conversão da MP 881/19.
No requerimento, as associações explicam que o texto original da MP, que estabelece normas de proteção à livre iniciativa e ao livre exercício de atividade econômica, foi alterado substancialmente pelo relator na Comissão Especial, com efeitos graves no mundo do trabalho e que ameaçam a segurança jurídica do país. Segundo as entidades, o projeto de lei de conversão, nos moldes propostos, padece de inconstitucionalidade, se for considerada a ADI já julgada no STF (5127), que declarou inconstitucional emenda parlamentar em projeto de conversão de MP em lei, por conteúdo temático distinto daquele originário, situação avaliada no presente caso.
Aprovada pela Comissão Mista, a MP segue para o Plenário da Câmara dos Deputados e depois para o Senado. Por isso, é importante que os trabalhadores pressionem os parlamentares. Uma ferramenta importa é o site Na Pressão, criado pela Centra Única dos Trabalhadores, para facilitar o acesso aos políticos.
A MP foi promulgada em 30 de abril pelo presidente Jair Bolsonaro. Os ataques do atual governo federal aos direitos dos trabalhadores não param, mesmo sem ter entrado em vigor, o pacote de maldade está sendo ampliado. Está em tramitação o Projeto de Lei de Conversão, que faz aportes à MP. Os 18 artigos da MP foram convertidos em 81 artigos do PL de conversão. Foram adicionados 63 artigos. A maioria deles desdobrados em dezenas e dezenas de parágrafos que retira os direitos dos trabalhadores.
Para a Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), as mudanças desprezam os princípios de solidariedade e de proteção, de garantias e de afirmação democrática dos trabalhadores. “Esta providencia, que terá́ ou poderá́ ter caminhos legislativos atalhados, frustra a própria atividade parlamentar e exclui a sociedade do debate de tão significativas alterações. De notar, que não se pode em nome da ‘liberdade empresarial’ e da ‘flexibilização’ das normas empresariais, sua constituição, manutenção e produção, pisotear normas internacionais subscritas pelo Brasil, afastar ou dificultar a aplicação dos princípios constitucionais, notadamente de proteção de ser humano e de sua dignidade e, sobretudo, do valor social do empreendimento, que não pode atender apenas ao empreendedor, mas, sim, por ordem da Constituição, ao País pelo conceito do “valor social” da empresa”, afirma nota da instituição.
“Enfim, sombreada com o rótulo de ‘liberdade’ empresarial estão abertas mais portas e caminhos que nos levam ou podem nos levar à barbárie, produzindo uma sociedade ‘incivilizadamente moderna’, o que não desejamos, mesmo que se reconheça que devam ser facilitadas as regras de constituição de empresas”, completa o texto.
Alto índice de adoecimentos levou à proibição do trabalho aos sábados, domingos e feriados e redução das horas trabalhadas.
Os bancários trabalham seis horas por dia de segunda a sexta-feira. Quem os vê trabalhando limpinhos, de terno e gravata, não sabe o que eles passam no dia a dia.
Nem todo mundo sabe, mas a jornada reduzida tem uma razão lógica. Até 1933, os bancários tinham uma jornada superior a oito horas. A categoria sofria com altos índices de adoecimento. As mais comuns eram a tuberculose e a neurose.
Nos bancos por medidas de segurança, as tesourarias, onde ficavam os cofres com dinheiro, eram até dois andares abaixo do piso da agência. Neste ambiente insalubre, sem ventilação adequada, bancários passavam o dia contando manualmente dinheiro. As notas, que passavam de mão em mão, carregavam com elas os bacilos da tuberculose.
Os bancários fizeram uma grande campanha em defesa do horário higiênico. O objetivo era o de reduzir o tempo de exposição ao dinheiro. Médicos sanitaristas fizeram laudos atestando a necessidade da redução da exposição ao dinheiro.
Em 18 de abril de 1932, foi deflagrada uma greve a partir da agência do Banespa de Santos, no estado de São Paulo. A primeira mobilização do movimento sindical dos bancários e que teve entre as bandeiras mais fortes, além de melhorias salariais, as péssimas condições sanitárias das agências dos bancos.
No ano seguinte, a partir da ameaça de uma greve nacional, os sindicatos lograram uma conquista que marcou a década – a redução da jornada de trabalho diário para 06 (seis) horas, a partir de novembro de 1933 – para preservar a saúde dos bancários.
No princípio, apenas para os bancários que trabalhavam nas agências. Em 1957, foi para todos os trabalhadores do sistema bancário.
Os direitos dos bancários são resultado de muitas batalhas e mobilização ao longo dos anos. Em 1934, a campanha dos bancários buscava conquistar três direitos basicamente: aposentadoria por tempo de serviço, estabilidade no emprego e criação de uma caixa de aposentadoria e pensões. Os bancários foram a primeira categoria de trabalhadores no Brasil a organizar-se para reivindicar um sistema previdenciário mais completo e institucionalizado
No dia 5 de julho de 1934, durante três dias, deflagraram a primeira greve nacional da categoria. Conquistaram a aposentadoria aos 30 anos de serviço e 50 anos de idade, estabilidade após dois anos de serviços e a criação do IAPB – Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários, com a administração feita pelos Sindicatos.
Foi a primeira experiência de instituto de aposentadoria, que resultaria no INPS, o IAPAS e o atual INSS. O IAPB cobria previdência e seguridade (aposentadoria, pensões e saúde) e tinha hospitais e sanatórios para acolher os bancários adoecidos.
As doenças mentais persistem na categoria. Esse tipo de adoecimento é hoje o campeão negativo entre a categoria, superando as LER/Dorts.
Como no passado, elas são ocasionadas devido ao estresse pelo que passa a categoria. Estudos apontam que, são nas horas finais, quando os trabalhadores estão mais cansados, que ocorrem mais erros. E, quando se mexe com dinheiro, qualquer errinho pode significar o prejuízo de milhões, que são descontados dos bancários.
Além disso, a obrigatoriedade de cumprimento de metas abusivas, que não são definidas com a participação dos trabalhadores, cobrança por resultados, assédio moral são situações vividas no dia a dia dos bancos que, somadas, têm levado cada vez mais bancários ao adoecimento. Dados oficiais do INSS comprovam que as condições de trabalho da categoria, principalmente nas agências bancárias, são fatores de risco para a saúde.
Com base nas informações do INSS, a subseção do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) fez um levantamento das principais causas de afastamentos do trabalho nos bancos são os transtornos mentais. Entre 2009 e 2013, houve aumento de 40,4% de benefícios concedidos devido a transtornos mentais.
Em 2013, o INSS concedeu 5.042 auxílio-doença e previdenciários por transtornos mentais para bancários, totalizando 27% do total de afastamentos. Doenças do sistema oesteomuscular e do tecido conjuntivo somam 4.589 casos e representam 24,6% das causas de afastamentos.
A proibição do trabalho aos sábados, domingos e feriados é uma conquista de 1.962 (Lei 4.178/1962). A finalidade é proporcionar maior tempo longe do dinheiro, permitir que a categoria fique mais tempo junto à família e, assim, reduza o estresse e o adoecimento. Permitir a abertura das unidades bancárias aos sábados, domingos e feriados vai aumentar ainda mais o estresse da categoria e os índices de adoecimento.
A Comissão Especial da Medida Provisória da Liberdade Econômica (881) aprovou nesta quinta-feira, 11, o relatório do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS). Com isso, o texto segue agora para o plenário da Câmara dos Deputados para votação.
As negociações em torno do relatório seguiram até a madrugada de quarta e, nos últimos minutos, o relator retirou pontos polêmicos que haviam sido incluídos por ele, como mudanças em regras trabalhistas e a permissão de remédios sem exigência de receita serem vendidos em supermercados e estabelecimentos do comércio varejista.
O texto aprovado mantém a espinha dorsal da medida enviada pelo governo, com pontos como retirada de todo o tipo de licença e alvará para atividades de baixo risco e prazo para a concessão para outras atividades, redução de burocracia para startups e pequenas empresas, impedimento de que fiscais tratem dois cidadãos em situações similares de forma diferente, entre outros.
O relatório também prevê a extinção do eSocial em janeiro de 2020. Por pressão do relator, o governo anunciou na terça-feira que acabará com o sistema e lançará dois novos programas para envio de informações trabalhistas, previdenciárias e tributárias.
Ele também inclui o fim do Bloco K, pelo qual as empresas prestam informações de produção e estoque. Em acordo com o governo, Goergen também colocou em seu parecer a criação da carteira de trabalho digital, que substituirá a de papel. A expectativa do governo é lançar o aplicativo em setembro.
Minirreforma
Associações trabalhistas reagiram ao que chamaram de "minirreforma trabalhista", incluída em versão preliminar do relatório e que acabou ficando de fora da proposta aprovada. Goergen propunha a criação de um regime especial de contratação "anticrise" que vigoraria enquanto o desemprego não ficar abaixo de 5 milhões de pessoas por 12 meses consecutivos.
Nesse regime, ficam suspensas regras que vedam o trabalho aos finais de semana e feriados, e também artigos da CLT que estabelecem jornadas especiais de trabalho, como a carga horária de 6 horas para bancários e músicos, e a proibição de contrato de trabalho por prazo determinado de mais de dois anos.
“A luta agora é no Senado. Vamos pressionar os 81 senadores e senadoras a dizer não a esse texto da reforma da Previdência. Lutaremos até o fim para impedir essa crueldade com as trabalhadoras e os trabalhadores brasileiros”, convocou Vagner Freitas.
O presidente da CUT está em Brasília, onde acompanha, com críticas e protesto, a votação da reforma da Previdência. A Câmara aprovou na noite desta terça-feira (10), em primeiro turno, o texto principal da proposta da reforma por 379 votos a favor e 131 contra. Eram necessários pelo menos 308 votos (3/5 dos deputados). O texto será agora submetido ao segundo turno de votação.
Para Vagner Freitas, a CUT e todo o movimento sindical têm a obrigação histórica de denunciar à sociedade em que circunstâncias foi aprovada a reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro.
Uma reforma, afirma, que acaba com a aposentadoria, destrói direitos dos trabalhadores e tem como único objetivo beneficiar o poder econômico em prejuízo da maioria dos brasileiros, principalmente os mais pobres.
A aprovação da reforma está custando caro aos brasileiros. Bolsonaro jogou pesado e com muito dinheiro dos cofres públicos para garantir os votos favoráveis. Somente em julho e às vésperas da votação, o governo liberou mais de R$ 2,5 bilhões em emendas parlamentares distribuídas cirurgicamente para beneficiar os deputados aliados, segundo apuração da ONG Contas abertas e dados oficiais. O presidente também gastou R$ 40 milhões em propaganda enganosa e maciça veiculada nos horários nobres de rádio e televisão para convencer a população de que essa proposta é necessária para “promover justiça social, ampliar a capacidade de investimento e gerar empregos”. Mentira.
Vagner Freitas lembra que o mesmo ocorreu com a aprovação da reforma trabalhista, em novembro de 2017, quando o governo seguiu igual roteiro de distribuir verbas e mentir que a mudança da CLT levaria ao crescimento econômico e à geração de empregos.
“Falaram, à época, que seriam gerados 2 milhões de empregos. Passados quase dois anos, o que temos são 13 milhões de desempregados, mais de 26 milhões de desalentados e o aumento da informalidade, da precarização do emprego, a redução da renda e o País em crise, estagnado. O mesmo acontecerá com essa reforma da previdência”, afirma Vagner Freitas
Por isso, o presidente da CUT convoca: “Vamos marcar o nome de cada um desses deputados e deputadas que votaram a favor dessa reforma, vamos denunciá-los nas redes sociais, nas bases eleitorais deles como traidores da classe trabalhadora. É nosso dever”.
Esses parlamentares, afirma Vagner, não podem se eleger em 2020 (aqueles que concorrerem a prefeituras) nem ser reeleitos ao Parlamento federal. “Não voltarão à Câmara e ao Senado, como aconteceu com a maioria dos que votaram a favor da reforma trabalhista em 2017. Nós temos condições de puni-los nas urnas”, afirmou Freitas.
Vagner também convocou os sindicatos, os movimentos sociais a prosseguir e intensificar a resistência, o enfrentamento e a luta contra a reforma da Previdência. “Nós sabemos o jogo que há por trás de tudo isso, mas ainda não acabou. Tem a votação no Senado. Vamos fazer tudo que tiver de ser feito, até o fim, contra essa reforma”
Segundo Vagner, é dever histórico seguir na luta. Ao destacar que a CUT e demais centrais sindicais, com o apoio das Frentes (Brasil Popular e Povo Sem Medo) e movimentos sociais, fizeram duas greves gerais com quase 100 milhões de trabalhadores, manifestações gigantescas, e diversas formas de enfrentamento para barrar a reforma da Previdência.
"Essas mobilizações conseguiram retirar da proposta itens caros ao governo Bolsonaro, como a capitalização, a aposentadoria dos trabalhadores rurais e de uma série de outros trabalhadores. Foram vitórias da nossa mobilização permanente, das ações e da greve geral. Vamos lutar muito por mais vitórias como essas.”
Por 379 votos a 131 o plenário da Câmara aprovou, em primeiro turno, o texto-base da reforma da Previdência. A aprovação se deu por margem folgada, já que eram necessários 308 votos. Os deputados vão analisar os destaques que podem modificiar trechos da proposta.
Deputado | Partido | Voto |
Roraima (RR) | ||
Edio Lopes | PL | Sim |
Haroldo Cathedral | PSD | Sim |
Hiran Gonçalves | PP | Sim |
Jhonatan de Jesus | PRB | Sim |
Joenia Wapichana | REDE | Não |
Nicoletti | PSL | Sim |
Otaci Nascimento | Solidaried | Sim |
Shéridan | PSDB | Sim |
Total Roraima: 8 | ||
Amapá (AP) | ||
Acácio Favacho | PROS | Sim |
Aline Gurgel | PRB | Não |
André Abdon | PP | Sim |
Camilo Capiberibe | PSB | Não |
Leda Sadala | Avante | Sim |
Luiz Carlos | PSDB | Sim |
Professora Marcivania | PCdoB | Não |
Vinicius Gurgel | PL | Sim |
Total Amapá: 8 | ||
Pará (PA) | ||
Airton Faleiro | PT | Não |
Beto Faro | PT | Não |
Cássio Andrade | PSB | Não |
Celso Sabino | PSDB | Sim |
Cristiano Vale | PL | Sim |
Delegado Éder Mauro | PSD | Sim |
Edmilson Rodrigues | PSOL | Não |
Eduardo Costa | PTB | Sim |
Elcione Barbalho | MDB | Sim |
Hélio Leite | DEM | Sim |
Joaquim Passarinho | PSD | Sim |
José Priante | MDB | Sim |
Júnior Ferrari | PSD | Sim |
Nilson Pinto | PSDB | Sim |
Olival Marques | DEM | Sim |
Paulo Bengtson | PTB | Sim |
Vavá Martins | PRB | Sim |
Total Pará: 17 | ||
Amazonas (AM) | ||
Átila Lins | PP | Sim |
Bosco Saraiva | Solidaried | Sim |
Capitão Alberto Neto | PRB | Sim |
Delegado Pablo | PSL | Sim |
José Ricardo | PT | Não |
Marcelo Ramos | PL | Sim |
Sidney Leite | PSD | Sim |
Silas Câmara | PRB | Sim |
Total Amazonas: 8 | ||
Rondonia (RO) | ||
Coronel Chrisóstomo | PSL | Sim |
Expedito Netto | PSD | Não |
Jaqueline Cassol | PP | Sim |
Léo Moraes | Podemos | Sim |
Lucio Mosquini | MDB | Sim |
Mariana Carvalho | PSDB | Sim |
Mauro Nazif | PSB | Não |
Silvia Cristina | PDT | Sim |
Total Rondonia: 8 | ||
Acre (AC) | ||
Alan Rick | DEM | Sim |
Dra. Vanda Milani | Solidaried | Sim |
Flaviano Melo | MDB | Sim |
Jéssica Sales | MDB | Sim |
Jesus Sérgio | PDT | Sim |
Manuel Marcos | PRB | Sim |
Mara Rocha | PSDB | Sim |
Perpétua Almeida | PCdoB | Não |
Total Acre: 8 | ||
Tocantins (TO) | ||
Carlos Henrique Gaguim | DEM | Sim |
Célio Moura | PT | Não |
Dulce Miranda | MDB | Sim |
Eli Borges | Solidaried | Sim |
Osires Damaso | PSC | Sim |
Professora Dorinha Seabra Rezende | DEM | Sim |
Tiago Dimas | Solidaried | Sim |
Vicentinho Júnior | PL | Sim |
Total Tocantins: 8 | ||
Maranhão (MA) | ||
Aluisio Mendes | Podemos | Sim |
André Fufuca | PP | Sim |
Bira do Pindaré | PSB | Não |
Cleber Verde | PRB | Sim |
Edilázio Júnior | PSD | Sim |
Eduardo Braide | PMN | Não |
Gastão Vieira | PROS | Sim |
Gil Cutrim | PDT | Sim |
Hildo Rocha | MDB | Sim |
João Marcelo Souza | MDB | Sim |
Josimar Maranhãozinho | PL | Sim |
Junior Lourenço | PL | Sim |
Juscelino Filho | DEM | Sim |
Márcio Jerry | PCdoB | Não |
Marreca Filho | Patriota | Sim |
Pastor Gildenemyr | PL | Sim |
Pedro Lucas Fernandes | PTB | Sim |
Zé Carlos | PT | Não |
Total Maranhão: 18 | ||
Ceará (CE) | ||
AJ Albuquerque | PP | Sim |
André Figueiredo | PDT | Não |
Aníbal Gomes | DEM | Sim |
Capitão Wagner | PROS | Não |
Célio Studart | PV | Não |
Denis Bezerra | PSB | Não |
Domingos Neto | PSD | Sim |
Dr. Jaziel | PL | Sim |
Eduardo Bismarck | PDT | Não |
Genecias Noronha | Solidaried | Sim |
Heitor Freire | PSL | Sim |
Idilvan Alencar | PDT | Não |
José Airton Cirilo | PT | Não |
José Guimarães | PT | Não |
Júnior Mano | PL | Sim |
Leônidas Cristino | PDT | Não |
Luizianne Lins | PT | Não |
Moses Rodrigues | MDB | Sim |
Pedro Augusto Bezerra | PTB | Sim |
Robério Monteiro | PDT | Não |
Roberto Pessoa | PSDB | Sim |
Vaidon Oliveira | PROS | Sim |
Total Ceará: 22 | ||
Piauí (PI) | ||
Assis Carvalho | PT | Não |
Átila Lira | PSB | Sim |
Flávio Nogueira | PDT | Sim |
Iracema Portella | PP | Sim |
Júlio Cesar | PSD | Sim |
Marcos Aurélio Sampaio | MDB | Sim |
Margarete Coelho | PP | Sim |
Marina Santos | Solidaried | Sim |
Paes Landim | PTB | Sim |
Rejane Dias | PT | Não |
Total Piauí: 10 | ||
Rio Grande do Norte (RN) | ||
Benes Leocádio | PRB | Sim |
Beto Rosado | PP | Sim |
Fábio Faria | PSD | Sim |
João Maia | PL | Sim |
Natália Bonavides | PT | Não |
Rafael Motta | PSB | Não |
Walter Alves | MDB | Sim |
Total Rio Grande do Norte: 7 | ||
Paraíba (PB) | ||
Aguinaldo Ribeiro | PP | Sim |
Damião Feliciano | PDT | Não |
Edna Henrique | PSDB | Sim |
Efraim Filho | DEM | Sim |
Frei Anastacio Ribeiro | PT | Não |
Gervásio Maia | PSB | Não |
Hugo Motta | PRB | Não |
Julian Lemos | PSL | Sim |
Pedro Cunha Lima | PSDB | Sim |
Ruy Carneiro | PSDB | Sim |
Wellington Roberto | PL | Sim |
Wilson Santiago | PTB | Sim |
Total Paraíba: 12 | ||
Pernambuco (PE) | ||
André de Paula | PSD | Sim |
André Ferreira | PSC | Sim |
Augusto Coutinho | Solidaried | Sim |
Carlos Veras | PT | Não |
Daniel Coelho | CIDADANIA | Sim |
Danilo Cabral | PSB | Não |
Eduardo da Fonte | PP | Não |
Felipe Carreras | PSB | Sim |
Fernando Coelho Filho | DEM | Sim |
Fernando Monteiro | PP | Não |
Fernando Rodolfo | PL | Sim |
Gonzaga Patriota | PSB | Não |
João H. Campos | PSB | Não |
Luciano Bivar | PSL | Sim |
Marília Arraes | PT | Não |
Ossesio Silva | PRB | Sim |
Pastor Eurico | Patriota | Sim |
Raul Henry | MDB | Sim |
Renildo Calheiros | PCdoB | Não |
Ricardo Teobaldo | Podemos | Sim |
Sebastião Oliveira | PL | Sim |
Silvio Costa Filho | PRB | Sim |
Tadeu Alencar | PSB | Não |
Túlio Gadêlha | PDT | Não |
Wolney Queiroz | PDT | Não |
Total Pernambuco: 25 | ||
Alagoas (AL) | ||
Arthur Lira | PP | Sim |
Isnaldo Bulhões Jr. | MDB | Sim |
Jhc | PSB | Não |
Marx Beltrão | PSD | Sim |
Nivaldo Albuquerque | PTB | Sim |
Paulão | PT | Não |
Sergio Toledo | PL | Sim |
Severino Pessoa | PRB | Sim |
Tereza Nelma | PSDB | Não |
Total Alagoas: 9 | ||
Sergipe (SE) | ||
Bosco Costa | PL | Sim |
Fábio Henrique | PDT | Não |
Fábio Mitidieri | PSD | Sim |
Fabio Reis | MDB | Sim |
Gustinho Ribeiro | Solidaried | Sim |
João Daniel | PT | Não |
Laercio Oliveira | PP | Sim |
Valdevan Noventa | PSC | Não |
Total Sergipe: 8 | ||
Bahia (BA) | ||
Abílio Santana | PL | Sim |
Adolfo Viana | PSDB | Sim |
Afonso Florence | PT | Não |
Alex Santana | PDT | Sim |
Alice Portugal | PCdoB | Não |
Antonio Brito | PSD | Sim |
Arthur Oliveira Maia | DEM | Sim |
Cacá Leão | PP | Sim |
Charles Fernandes | PSD | Sim |
Claudio Cajado | PP | Sim |
Daniel Almeida | PCdoB | Não |
Elmar Nascimento | DEM | Sim |
Félix Mendonça Júnior | PDT | Não |
Igor Kannário | PHS | Sim |
João Carlos Bacelar | PL | Sim |
João Roma | PRB | Sim |
Jorge Solla | PT | Não |
José Nunes | PSD | Sim |
José Rocha | PL | Sim |
Joseildo Ramos | PT | Não |
Leur Lomanto Júnior | DEM | Sim |
Lídice da Mata | PSB | Não |
Marcelo Nilo | PSB | Não |
Márcio Marinho | PRB | Sim |
Mário Negromonte Jr. | PP | Não |
Nelson Pellegrino | PT | Não |
Otto Alencar Filho | PSD | Sim |
Pastor Sargento Isidório | Avante | Sim |
Paulo Azi | DEM | Sim |
Paulo Magalhães | PSD | Sim |
Professora Dayane Pimentel | PSL | Sim |
Raimundo Costa | PL | Sim |
Ronaldo Carletto | PP | Sim |
Tito | Avante | Sim |
Uldurico Junior | PROS | Sim |
Valmir Assunção | PT | Não |
Waldenor Pereira | PT | Não |
Zé Neto | PT | Não |
Total Bahia: 38 | ||
Minas Gerais (MG) | ||
Aécio Neves | PSDB | Sim |
Alê Silva | PSL | Sim |
André Janones | Avante | Não |
Áurea Carolina | PSOL | Não |
Bilac Pinto | DEM | Sim |
Cabo Junio Amaral | PSL | Sim |
Charlles Evangelista | PSL | Sim |
Delegado Marcelo Freitas | PSL | Sim |
Diego Andrade | PSD | Sim |
Dimas Fabiano | PP | Sim |
Domingos Sávio | PSDB | Sim |
Dr. Frederico | Patriota | Sim |
Eduardo Barbosa | PSDB | Sim |
Emidinho Madeira | PSB | Sim |
Eros Biondini | PROS | Sim |
Euclydes Pettersen | PSC | Sim |
Fábio Ramalho | MDB | Sim |
Franco Cartafina | PP | Sim |
Fred Costa | Patriota | Sim |
Gilberto Abramo | PRB | Sim |
Greyce Elias | Avante | Sim |
Hercílio Coelho Diniz | MDB | Sim |
Igor Timo | Podemos | Sim |
Júlio Delgado | PSB | Não |
Lafayette de Andrada | PRB | Sim |
Léo Motta | PSL | Sim |
Leonardo Monteiro | PT | Não |
Lincoln Portela | PL | Sim |
Lucas Gonzalez | NOVO | Sim |
Luis Tibé | Avante | Sim |
Marcelo Álvaro Antônio | PSL | Sim |
Marcelo Aro | PP | Sim |
Margarida Salomão | PT | Não |
Mário Heringer | PDT | Não |
Mauro Lopes | MDB | Sim |
Misael Varella | PSD | Sim |
Newton Cardoso Jr | MDB | Sim |
Odair Cunha | PT | Não |
Padre João | PT | Não |
Patrus Ananias | PT | Não |
Paulo Abi-Ackel | PSDB | Sim |
Paulo Guedes | PT | Não |
Pinheirinho | PP | Sim |
Reginaldo Lopes | PT | Não |
Rodrigo de Castro | PSDB | Sim |
Rogério Correia | PT | Não |
Stefano Aguiar | PSD | Sim |
Subtenente Gonzaga | PDT | Sim |
Tiago Mitraud | NOVO | Sim |
Vilson da Fetaemg | PSB | Não |
Weliton Prado | PROS | Não |
Zé Silva | Solidaried | Sim |
Zé Vitor | PL | Sim |
Total Minas Gerais: 53 | ||
Espírito Santo (ES) | ||
Amaro Neto | PRB | Sim |
Da Vitória | CIDADANIA | Sim |
Dra. Soraya Manato | PSL | Sim |
Evair Vieira de Melo | PP | Sim |
Felipe Rigoni | PSB | Sim |
Helder Salomão | PT | Não |
Lauriete | PL | Sim |
Norma Ayub | DEM | Sim |
Sergio Vidigal | PDT | Não |
Ted Conti | PSB | Sim |
Total Espírito Santo: 10 | ||
Rio de Janeiro (RJ) | ||
Alessandro Molon | PSB | Não |
Alexandre Serfiotis | PSD | Sim |
Altineu Côrtes | PL | Sim |
Aureo Ribeiro | Solidaried | Sim |
Benedita da Silva | PT | Não |
Carlos Jordy | PSL | Sim |
Chico D`Angelo | PDT | Não |
Chiquinho Brazão | Avante | Sim |
Chris Tonietto | PSL | Sim |
Christino Aureo | PP | Sim |
Clarissa Garotinho | PROS | Não |
Daniel Silveira | PSL | Sim |
Daniela do Waguinho | MDB | Sim |
David Miranda | PSOL | Não |
Delegado Antônio Furtado | PSL | Sim |
Dr. Luiz Antonio Teixeira Jr. | PP | Sim |
Felício Laterça | PSL | Sim |
Flordelis | PSD | Sim |
Gelson Azevedo | PL | Sim |
Glauber Braga | PSOL | Não |
Gurgel | PSL | Sim |
Gutemberg Reis | MDB | Sim |
Helio Lopes | PSL | Sim |
Hugo Leal | PSD | Sim |
Jandira Feghali | PCdoB | Não |
Jorge Braz | PRB | Sim |
Juninho do Pneu | DEM | Sim |
Lourival Gomes | PSL | Sim |
Luiz Antônio Corrêa | S.Part. | Sim |
Luiz Lima | PSL | Sim |
Major Fabiana | PSL | Sim |
Marcelo Calero | CIDADANIA | Sim |
Marcelo Freixo | PSOL | Não |
Márcio Labre | PSL | Sim |
Otoni de Paula | PSC | Sim |
Paulo Ganime | NOVO | Sim |
Paulo Ramos | PDT | Não |
Pedro Paulo | DEM | Sim |
Professor Joziel | PSL | Sim |
Rodrigo Maia | DEM | Sim |
Rosangela Gomes | PRB | Sim |
Soraya Santos | PL | Sim |
Sóstenes Cavalcante | DEM | Sim |
Talíria Petrone | PSOL | Não |
Vinicius Farah | MDB | Sim |
Wladimir Garotinho | PSD | Não |
Total Rio de Janeiro: 46 | ||
São Paulo (SP) | ||
Abou Anni | PSL | Sim |
Adriana Ventura | NOVO | Sim |
Alencar Santana Braga | PT | Não |
Alex Manente | CIDADANIA | Sim |
Alexandre Frota | PSL | Sim |
Alexandre Leite | DEM | Sim |
Alexandre Padilha | PT | Não |
Alexis Fonteyne | NOVO | Sim |
Arlindo Chinaglia | PT | Não |
Arnaldo Jardim | CIDADANIA | Sim |
Baleia Rossi | MDB | Sim |
Bruna Furlan | PSDB | Sim |
Capitão Augusto | PL | Sim |
Carla Zambelli | PSL | Sim |
Carlos Sampaio | PSDB | Sim |
Carlos Zarattini | PT | Não |
Celso Russomanno | PRB | Sim |
Cezinha de Madureira | PSD | Sim |
Coronel Tadeu | PSL | Sim |
David Soares | DEM | Sim |
Eduardo Bolsonaro | PSL | Sim |
Eduardo Cury | PSDB | Sim |
Eli Corrêa Filho | DEM | Sim |
Enrico Misasi | PV | Sim |
Fausto Pinato | PP | Sim |
General Peternelli | PSL | Sim |
Geninho Zuliani | DEM | Sim |
Gilberto Nascimento | PSC | Sim |
Guiga Peixoto | PSL | Sim |
Guilherme Derrite | PP | Sim |
Guilherme Mussi | PP | Sim |
Herculano Passos | MDB | Sim |
Ivan Valente | PSOL | Não |
Jefferson Campos | PSB | Sim |
Joice Hasselmann | PSL | Sim |
Júnior Bozzella | PSL | Sim |
Kim Kataguiri | DEM | Sim |
Luiz Flávio Gomes | PSB | Sim |
Luiz Philippe de Orleans e Bragança | PSL | Sim |
Luiza Erundina | PSOL | Não |
Marcio Alvino | PL | Sim |
Marco Bertaiolli | PSD | Sim |
Marcos Pereira | PRB | Sim |
Maria Rosas | PRB | Sim |
Miguel Lombardi | PL | Sim |
Milton Vieira | PRB | Sim |
Nilto Tatto | PT | Não |
Orlando Silva | PCdoB | Não |
Paulo Freire Costa | PL | Sim |
Paulo Pereira da Silva | Solidaried | Não |
Paulo Teixeira | PT | Não |
Policial Katia Sastre | PL | Sim |
Pr. Marco Feliciano | Podemos | Sim |
Renata Abreu | Podemos | Sim |
Ricardo Izar | PP | Sim |
Roberto Alves | PRB | Sim |
Roberto de Lucena | Podemos | Sim |
Rodrigo Agostinho | PSB | Sim |
Rosana Valle | PSB | Sim |
Rui Falcão | PT | Não |
Sâmia Bomfim | PSOL | Não |
Samuel Moreira | PSDB | Sim |
Tabata Amaral | PDT | Sim |
Tiririca | PL | Não |
Vanderlei Macris | PSDB | Sim |
Vicentinho | PT | Não |
Vinicius Carvalho | PRB | Sim |
Vinicius Poit | NOVO | Sim |
Vitor Lippi | PSDB | Sim |
Total São Paulo: 69 | ||
Mato Grosso (MT) | ||
Carlos Bezerra | MDB | Sim |
Dr. Leonardo | Solidaried | Sim |
Emanuel Pinheiro Neto | PTB | Sim |
José Medeiros | Podemos | Sim |
Juarez Costa | MDB | Sim |
Nelson Barbudo | PSL | Sim |
Neri Geller | PP | Sim |
Professora Rosa Neide | PT | Não |
Total Mato Grosso: 8 | ||
Distrito Federal (DF) | ||
Bia Kicis | PSL | Sim |
Celina Leão | PP | Sim |
Erika Kokay | PT | Não |
Flávia Arruda | PL | Sim |
Julio Cesar Ribeiro | PRB | Sim |
Luis Miranda | DEM | Sim |
Paula Belmonte | CIDADANIA | Sim |
Professor Israel Batista | PV | Não |
Total Distrito Federal: 8 | ||
Goiás (GO) | ||
Adriano do Baldy | PP | Sim |
Alcides Rodrigues | Patriota | Sim |
Célio Silveira | PSDB | Sim |
Delegado Waldir | PSL | Sim |
Dr. Zacharias Calil | DEM | Sim |
Elias Vaz | PSB | Não |
Flávia Morais | PDT | Não |
Francisco Jr. | PSD | Sim |
Glaustin Fokus | PSC | Sim |
João Campos | PRB | Sim |
Jose Mario Schreiner | DEM | Sim |
José Nelto | Podemos | Sim |
Lucas Vergilio | Solidaried | Sim |
Magda Mofatto | PL | Sim |
Major Vitor Hugo | PSL | Sim |
Professor Alcides | PP | Sim |
Rubens Otoni | PT | Não |
Total Goiás: 17 | ||
Mato Grosso do Sul (MS) | ||
Beto Pereira | PSDB | Sim |
Dagoberto Nogueira | PDT | Não |
Dr. Luiz Ovando | PSL | Sim |
Fábio Trad | PSD | Sim |
Loester Trutis | PSL | Sim |
Rose Modesto | PSDB | Sim |
Tereza Cristina | DEM | Sim |
Vander Loubet | PT | Não |
Total Mato Grosso do Sul: 8 | ||
Paraná (PR) | ||
Aliel Machado | PSB | Não |
Aline Sleutjes | PSL | Sim |
Aroldo Martins | PRB | Sim |
Boca Aberta | PROS | Sim |
Christiane de Souza Yared | PL | Sim |
Diego Garcia | Podemos | Sim |
Enio Verri | PT | Não |
Evandro Roman | PSD | Sim |
Felipe Francischini | PSL | Sim |
Filipe Barros | PSL | Sim |
Giacobo | PL | Sim |
Gleisi Hoffmann | PT | Não |
Gustavo Fruet | PDT | Não |
Hermes Parcianello | MDB | Sim |
Leandre | PV | Sim |
Luciano Ducci | PSB | Não |
Luisa Canziani | PTB | Sim |
Luiz Nishimori | PL | Sim |
Luizão Goulart | PRB | Sim |
Paulo Eduardo Martins | PSC | Sim |
Pedro Lupion | DEM | Sim |
Reinhold Stephanes Junior | PSD | Sim |
Ricardo Barros | PP | Sim |
Rubens Bueno | CIDADANIA | Sim |
Sargento Fahur | PSD | Sim |
Schiavinato | PP | Sim |
Sergio Souza | MDB | Sim |
Toninho Wandscheer | PROS | Sim |
Vermelho | PSD | Sim |
Zeca Dirceu | PT | Não |
Total Paraná: 30 | ||
Santa Catarina (SC) | ||
Angela Amin | PP | Sim |
Carlos Chiodini | MDB | Sim |
Carmen Zanotto | CIDADANIA | Sim |
Caroline de Toni | PSL | Sim |
Celso Maldaner | MDB | Sim |
Coronel Armando | PSL | Sim |
Daniel Freitas | PSL | Sim |
Darci de Matos | PSD | Sim |
Fabio Schiochet | PSL | Sim |
Geovania de Sá | PSDB | Sim |
Gilson Marques | NOVO | Sim |
Hélio Costa | PRB | Sim |
Pedro Uczai | PT | Não |
Ricardo Guidi | PSD | Sim |
Rodrigo Coelho | PSB | Sim |
Rogério Peninha Mendonça | MDB | Sim |
Total Santa Catarina: 16 | ||
Rio Grande do Sul (RS) | ||
Afonso Hamm | PP | Sim |
Afonso Motta | PDT | Não |
Alceu Moreira | MDB | Sim |
Bibo Nunes | PSL | Sim |
Bohn Gass | PT | Não |
Carlos Gomes | PRB | Sim |
Daniel Trzeciak | PSDB | Sim |
Danrlei de Deus Hinterholz | PSD | Sim |
Darcísio Perondi | MDB | Sim |
Fernanda Melchionna | PSOL | Não |
Giovani Cherini | PL | Sim |
Giovani Feltes | MDB | Sim |
Heitor Schuch | PSB | Não |
Henrique Fontana | PT | Não |
Jerônimo Goergen | PP | Sim |
Liziane Bayer | PSB | Sim |
Lucas Redecker | PSDB | Sim |
Marcel van Hattem | NOVO | Sim |
Marcelo Moraes | PTB | Sim |
Márcio Biolchi | MDB | Sim |
Marcon | PT | Não |
Maria do Rosário | PT | Não |
Marlon Santos | PDT | Sim |
Maurício Dziedricki | PTB | Sim |
Nereu Crispim | PSL | Sim |
Onyx Lorenzoni | DEM | Sim |
Paulo Pimenta | PT | Não |
Pedro Westphalen | PP | Sim |
Pompeo de Mattos | PDT | Não |
Sanderson | PSL | Sim |
Santini | PTB | Sim |
Total Rio Grande do Sul: 31 |
O texto-base da proposta de reforma da Previdência deve ser votado ainda nesta quarta-feira pela Câmara dos Deputados em plenário, em primeiro turno. Durante a madrugada os parlamentares encerraram os debates sobre o texto aprovado na comissão especial e, agora, colocam em votação a matéria e os destaques – que podem alterar o conteúdo da reforma, entre esta quarta e quinta-feira.
Para ser aprovada, a proposta precisa do voto favorável de 308 dos 513 deputados. A expectativa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é de que, até sexta-feira, a votação da PEC seja concluída em segundo turno. Os governistas têm pressa em que isso aconteça, devido à crescente rejeição à Bolsonaro revelada nas pesquisas de opinião. Bolsonaro tem lançado mão da compra de votos, frequentemente criticada por ele, ao liberar mais de 1,1 bilhão de reais em emendas parlamentares.
Corte de direitos
O governo mente ao dizer que a PEC 6 acaba com privilégios. A verdade é outra, pois o projeto mantém os privilégios das aposentadorias de políticos, militares, juízes e procuradores, por exemplo. E age com crueldade contra os trabalhadores.
A PEC é uma covardia, principalmente contra os mais pobres e a classe média. Corta direitos, reduz drasticamente o valor das aposentadorias, aumenta o tempo exigido para que o trabalhador possa se aposentar, além de cortar pela metade o valor das pensões por morte e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) pago a idosos que vivem na miséria.
Para receber o valor integral da aposentadoria, só com 65 anos, homem, e 62 mulher, mais 40 anos de contribuição. Com o desemprego recorde, o trabalho intermitente (por dia ou hora, imposto pela reforma trabalhista de Michel Temer) e a alta rotatividade de mão de obra, na prática, impede a aposentadoria integral. Além disso, mexe no cálculo do benefício que passa a levar em conta as contribuições de 1994 até a entrada do pedido do benefício ao contrário do que é hoje, quando é considerada para o cálculo a média das 80% maiores contribuições, descartando as 20% menores, o que reduz o valor do direito.
As centrais sindicais convocam trabalhadores de todas as categorias para irem às ruas nesta sexta-feira (12/7). Será um Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência imposta por Bolsonaro, com um grande ato em Brasília em frente ao Congresso Nacional e protestos nos estados. Para o Rio de Janeiro está prevista manifestação na Praça XV. A concentração está marcada para as 16 horas.
O Dia Nacional de Luta dá continuidade às mobilizações contra a Proposta de Emenda Constitucional número 6 (PEC 6), que altera as regras previdenciárias, e acontece após a greve geral do último dia 14 de junho. A PEC é uma covardia, principalmente contra os mais pobres e a classe média. Corta direitos, reduz drasticamente o valor das aposentadorias, aumenta o tempo exigido para que o trabalhador possa se aposentar, além de cortar pela metade o valor das pensões por morte e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) pago a idosos que vivem na miséria.
Ato na capital federal
A manifestação em Brasília foi convocada inicialmente pelos estudantes (que estarão na capital, participando do Congresso da UNE) e trabalhadores da Educação. Depois foi incorporada no calendário de mobilização das centrais sindicais que se somarão à mobilização que tomará a Esplanada dos Ministérios. A concentração está marcada para as 10h, em frente ao Museu Nacional.
Este Dia Nacional de Luta vai fechar a semana de mobilizações em Brasília, em que as centrais sindicais e movimentos aumentaram a pressão sobre os deputados nos aeroportos e no Congresso para que votem contra a reforma. Em São Paulo está também previsto um grande ato no Centro. Já em Fortaleza (CE), as centrais chamam ato em frente à Superintendência da Previdência, na rua Pedro Pereira, às 9h.
A primeira mesa do Seminário sobre metas abusivas e adoecimento no trabalho abordou as metas abusivas e riscos psicossociais e os impactos à saúde dos bancários.
Elisa Ferreira, psicóloga, especialista em psicologia clínica, perita assistente na justiça do trabalho, consultora e assessora em saúde do trabalhador, explicou os quadros de sintomas de bancários que podem indicar o início do adoecimento. “A sociedade está acostumada a perguntar se está com problemas em casa, com os filhos, com o casamento, na vida pessoal de forma geral, quando na verdade, o problema está no local de trabalho. Precisamos ficar atentos.”
Elisa, que é membro da comissão intersetorial em saúde do trabalhador e da Comissão de saúde mental do conselho municipal de saúde de Florianópolis, além de Pesquisadora do Núcleo de Pesquisa em Educação e Saúde (CNPq), diz que o maior problema é a vergonha dos trabalhadores em assumir um problema. “Menos de 20% dos bancários, com este tipo de problema, apresentam os atestados ou buscam seus direitos para os tratamentos. Eles têm medo de apresentar a documentação e ficarem com um X nas costas. Temos que coibir este tipo de mentalidade nos bancos.”
A segunda mesa da manhã tratou de metas abusivas, seus limites legais e a estratégia jurídica de enfrentamento. Jane Salvador Gizzi, advogada trabalhista; mestre em Direito Econômico e Social PUC/PR; professora licenciada do Centro Universitário Unibrasil e membro do Instituto Declatra, explicou os efeitos deste tipo de gestão na vida do trabalhador. “Às vezes o trabalhador atingiu a meta, mas a que custo? A cobrança abusiva leva à precarização da existência, quando o trabalhador faz as coisas sem perceber, trabalha resistindo, trabalha adoecido, até não aguentar mais.”
Há também a forma de trabalho como mercadoria, apontou ela. “A falta de identidade do trabalhador, ele trabalha como se o negócio fosse dele. Ele tem na cabeça que precisa se pagar. Ele acaba sendo o responsável pelo lucro para pagar por ele mesmo.”
Outro modelo de repercussão e o modelo de vida “Just In time”, tudo para agora. “As metas não são mais semestrais, são do dia, da semana. É tudo para ontem, o que aumenta muito a cobrança. Isso vem junto com o abuso do direito mediante das técnicas e políticas de gestão: metas abusivas, controle do tempo, do ritmo e da produtividade”, explicou a advogada.
Para Elisa, o melhor tipo de enfrentamento é o trabalho e a união junto ao movimento sindical. “Sem a união dos trabalhadores, todos vão sofrer sozinhos, cada um em seu local de trabalho”, finalizou.
Antônio Vicente Martins, assessor jurídico do Sindicato dos Bancários Porto Alegre, completou a apresentação da colega. Ele mostrou alguns inquéritos que envolvem programas de metas pelos altos índices de adoecimento. “Os bancos têm uma violação sistemática das métricas de saúde, o que acaba gerando o adoecimento de toda a categoria. Os bancos também não só dificultam o processo de entrega dos atestados, como impõem uma política punitiva aos trabalhadores afastados”, disse. “Por isso, ele não tem interesse em ter um controle de adoecimento de seus quadros de funcionários, pois ficariam claro que as políticas de gestão são as culpadas”, completou.
A reforma da Previdência proposta pelo governo Bolsonaro cria a idade mínima para se aposentar (65 anos para homens e 62 para mulheres), pune os mais pobres, cria o tempo de contribuição de 40 anos para receber o valor integral e reduz em pelo menos 40% do valor médio dos benefícios. Se aprovada a proposta, o brasileiro vai se aposentar, em média, aos 71 anos de idade. Só a pressão popular pode barrar o projeto que pretende extinguir a Previdência Social e garantir ainda mais dinheiro para os bancos. Governo quer aprovar em 1o turno o projeto na Câmara dos Deputados já nesta terça-feira, dia 9. Na sexta-feira, dia 12, trabalhadores de todo o país vão protestar e, em Brasília, haverá uma grande manifestação em defesa do direito à aposentadoria. A banquinha do Sindicato com o abaixo-assinado contra o projeto continuará no Boulevard Carioca. Mais detalhes na página 4.
Participe. O seu futuro e o de seus filhos está em perigo. Mais detalhes na página 4.
Com um forte lobby de banqueiros e grandes empresários, o governo corre para aprovar a PEC (Proposta de Emenda Parlamentar) da reforma da Previdência já nesta terça-feira, dia 9 de julho, no plenário da Câmara dos Deputados. Até o fechamento desta edição, não havia notícia de adiamento da data da votação. A ideia da base governista e do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é aprovar o projeto em 1º e 2 º turnos antes do recesso parlamentar, previsto para começar no dia 18 de julho. O lobby patronal é tão pesado que as lideranças políticas estão trabalhando até nos finais de semana. Maia esteve no sábado com os deputados que apoiam a proposta e, no domingo, teve um encontro com o presidente da casa civil, Onix Lorenzoni.
Os votos no Congresso
Para ser aprovada no plenário da Câmara, a PEC da Previdência precisa obter, no mínimo, 308 votos, em dois turnos de votação, número correspondente a 60% dos 513 parlamentares da Casa. Segundo avaliação dos governistas, o projeto conta com o apoio de 247 deputados. Faltam mais 61 votos para chegar aos 308 necessários para o governo aniquilar com o sonho dos brasileiros à aposentadoria.
“É hora de aumentarmos toda a forma de pressão, enviando mensagens para os parlamentares, protestando nas ruas e nas redes sociais. O governo tenta aprovar o projeto na Câmara para tentar esvaziar a mobilização de sexta-feira, dia 12”, disse a presidenta do Sindicato dos Bancários do Rio, Adriana Nalesso.
Hora de pressionar
Entre no site https://reajaagora.org.br/ e saiba como pressionar os parlamentares a não votarem a favor da PEC 06/2019, que muda as regras para a aposentadoria. A proposta levará os brasileiros a trabalhar muito mais para ter direito ao benefício. Especialistas calculam que a maioria dos brasileiros, em média, vai se aposentar com 72 anos de idade. Para receber o teto são necessários 40 anos de contribuição. E a média dos valores dos proventos despencará em pelo menos 40%, já que não leva em consideração os maiores salários, como na regra atual, e sim a média de todos os contra-cheques, desde o primeiro emprego do trabalhador.
Nesta sexta-feira, dia 12 de julho, trabalhadores de todo o país vão ás ruas protestar contra a reforma. Em Brasília haverá um grande ato para pressionar os deputados a votarem contra a PEC da reforma da Previdência