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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
Neste domingo, 7 de setembro, além das comemorações oficiais com o desfile das Forças Armadas e de escolas, foi realizado em todo o país o 31º Grito dos Excluídos.
O ato no Rio
No Rio de Janeiro, a concentração ocorreu na Avenida Presidente Vargas, esquina com a Rua Uruguaiana e os manifestantes seguiram em caminhada até a Praça Mauá. A atividade foi organizada por centrais sindicais, sindicatos e entidades dos movimentos sociais.
Bancários presentes
A manifestação contou com a presença de dirigentes sindicais bancários. O presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, José Ferreira, destacou a importância da mobilização:
“Hoje, o Congresso Nacional trava pautas de interesse dos trabalhadores e trabalhadoras, como a reforma tributária, que prevê a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês, e a redução da jornada de trabalho com o fim da escala 6x1. Ao mesmo tempo, forças de extrema direita tentam anistiar quem cometeu crimes contra a democracia e a soberania. Temos que ter coragem para enfrentar este período difícil que o país atravessa. Por isso, seguimos nas ruas”, afirmou Ferreira.
"Estamos aqui em defesa da democracia, da nossa soberania, dos nossos direitos e por um parlamento que atue em defesa da sociedade brasileira e não somente para eles", disse a presidenta da Federa-RJ e vice da CUT-RJ, Adriana Nalesso.
Soberania e democracia
Realizado a poucos metros do desfile cívico-militar, no centro da cidade, o ato teve como eixo principal a defesa da soberania nacional. Um dos protestos foi contra o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros exportados para aquele país. A medida foi considerada um ataque à economia e à soberania do Brasil, numa tentativa de pressionar o STF e o Congresso Nacional a conceder anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023, inclusive o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Violência contra negros
O evento também denunciou a violência no Rio de Janeiro e o crescimento do número de jovens negros mortos em favelas e comunidades pobres em ações policiais. Mães de vítimas de violência do Estado participaram da manifestação e exigiram justiça.
Agressão da PM
Os dirigentes sindicais repudiaram um ato de violência lamentável e injustificável durante o protesto ocorrido na cidade de Campos dos Goytacazes: a agressão de policiais militares ao presidente do Sindicato dos Bancários daquele município, Rafanele Alves Pereira.
Genocídio em Gaza
Os participantes ainda repudiaram o genocídio do povo palestino em Gaza, promovido pelo governo de Israel, que vem exigindo a retirada da população palestina de seu território.