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Diagramação: Marco Scalzo
Diretora de Imprensa: Vera Luiza Xavier
Carlos Vasconcellos
Imprensa SeebRio
A Caixa Econômica Federal obteve um lucro líquido de R$4,9 bilhões nos três primeiros meses de 2025. O resultado extraordinário representa um aumento de 71,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados na última quinta-feira (5).
A carteira de crédito encerrou o mês de março com saldo de R$1,26 trilhão, crescimento de 10,7% em relação ao mesmo período do ano passado. As despesas administrativas caíram 4,9% em relação ao primeiro trimestre de 2024.
O papel social do banco
É de se destacar também, a importância do papel social da Caixa, que mantém a liderança no crédito imobiliário, garantindo juros menores e representando 66,8% de todo o mercado financeiro na concessão de crédito para a casa própria.
"Um olhar mais atento ao resultado da Caixa e veremos uma queda nas receitas nas operações de crédito e, em contrapartida um aumento nas receitas relativas ao oferecimento de seguros, capitalização e cartão de crédito, comercializados pelo banco, mas através de empresas terceirizadas. Isso representa um desvio no foco do papel central das políticas públicas operadas pela estaral", disse o presidente do Sindicato do Rio de Janeiro José Ferreira.
Reivindicações dos empregados
Com um dos maiores crescimentos nos lucros do setor financeiro nos três primeiros meses deste ano, a Caixa tem todas as condições de atender as reivindicações de seus empregados e empregadas. Um exemplo é a necessidade de melhorias na qualidade e na sustentabilidade do Saúde Caixa. Na negociação com a CEE (Comissão Executiva dos Empregados), no dia 28 de maio deste ano, a direção do banco não aceitou o fim do teto de gastos de 6,5% da folha de pagamento da empresa, antiga reivindicação dos sindicatos. O teto foi criado durante o governo Michel Temer, em 2017, frustrando os trabalhadores.